29 novembro 2008

Novo canal de comunicação chega ao mercado para valorizar os talentos femininos

Chega no Brasil a nova revista feminina de esportes de ação. A 1ª edição da Revista Ala Feminina já está em circulação, com a missão de valorizar mulheres talentosas. Uma revista inteligente, moderna, dinâmica e inovadora, com 100 páginas de matérias incríveis e fotos exclusivas.
A linha editorial da revista traz um pouco de cultura, novidades da ala feminina no mundo dos esportes de ação, música, arte, viagem, moda, colunas de correspondentes internacionais, yoga, mergulho e nutrição. O meio ambiente, responsabilidade social e cidadania também serão assuntos sempre presentes, pois estão ligadas a conceitos de pessoas que amam e cuidam do planeta Terra.
Enfim sai fresquinha uma revista dedicada a todas as mulheres que tem o espírito aventureiro circulando nas veias. Confira nesta edição as belíssimas fotos com a modelo Marcelle Rosenthal, entrevista exclusiva com o mito do surf - Kelly Slater, o festival internacional de filmes de montanha, a maior feira de esportes de aventura do mundo pela primeira vez na América Latina. Ação feminina com as windsurfistas brasileiras empreendedoras do inovador “Butterfly Effect”, o crescimento do excêntrico esporte Stand Up Surfing numa travessia de canal no Hawaii. Novidades para quem ama o mar com a coluna da campeã sul-americana de mergulho livre, matéria especial trazendo o histórico do Brasil durante os últimos 30 anos no circuito mundial de surf feminino, as últimas notícias do mundial do bodyboard. A conexão Europa, recheada com o trabalho de duas irmãs portuguesas na organização do evento WQS. Uma inesquecível viagem pela Austrália, a surf city top de linha com picos irados. Ecobags, essa moda pega trazendo mais estilo e consciência para dentro dos supermercados. E ainda novidades nos espaço Cidadania, Nova Era e Coluna Eco, com as últimas tendências da cultura de sustentabilidade do século XXI.
A Revista Ala Feminina é uma publicação com distribuição estratégica e gratuita, podendo ser adquirida em diversos pontos de Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. Através do website www.alafeminina.com.br é possível conhecer a revista na íntegra, folhear as páginas, saber os pontos credenciados para distribuição e conferir mais informações sobre este novo canal de comunicação direcionado para a cultura feminina de esportes de ação.
Para comemorar o lançamento da publicação impressa da revista Ala Feminina vai acontecer nesse próximo domingo, na cidade de Curitiba Paraná a festa oficial da 1° edição.

Venha prestigiar a festa de lançamento e desvendar os mistérios da essência feminina.


Festa de lançamento revista Ala Feminina
Show com a banda Joe Crow (surf music)
Dia: domingo, 30 de novembro 2008
Horário: 20h
Local: Es Vedrà Bar
Rua Bispo Dom José, 2258. Batel
Informações: (41) 3079-6151 / www.esvedra.com.br e
(41) 3387-2264 / www.alafeminina.com.br

Oferecimento:C3 WAVE
Co-patrocínio:Es Vedrà Bar, rádio 91Rock, Quiosque Natureza
Apoio: Outro Brasil Produções, Taj Bar, Lojas Bom Preço, Tennis&Training Santa Marta Bar, Mica Mídia Cards.

Comunicação e Marketing Revista Ala Feminina
Estela Sabrina (41) 9902-2088
Isabelle Nara (41) 9682-7765
Angélica Alves (41) 9931-2115
alafeminina@gmail.com

15 novembro 2008

UM OLHAR DIFERENTE SOBRE O CORPO

Coluna: Naturalmente Espiritual

O primeiro momento deste artigo é questionar: o que é Qualidade de vida ? O termo nos remete à palavra saúde, e segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, o termo “Saúde” ultrapassa os limites da “não doença”, se refere à possibilidade de ter acesso à alimentação saudável, exercícios físicos, lazer, descanso, auto-estima, socialização, sexualidade saudável, contato com a natureza e liberdade em relação a vícios.

No segundo momento, seguimos com a tentativa de explanar o significado de YOGA, uma prática milenar indiana que atua em termos de técnicas de auto conhecimento e saúde como purificações, posturas psicofísicas, relaxamento, consciência respiratória e energética, concentração, meditação, filosofia de vida e orientação espiritual. A palavra YOGA significa união, unidade. União do Ser com sua própria natureza. É a arte de estar no “aqui e agora”, sentir, pensar, agir e existir com liberdade, responsabilidade, flexibilidade, intensidade, consciência e amor.

A tradição do YOGA foi registrada nos vedas (literatuda antiga da Índia) em sânscrito, uma língua antiga e por isso os termos técnicos descritos aqui se encontram em fonte “tamal” maiúscula. O presente artigo trabalha com HAÖHA YOGA, produto da Idade Média e do Tantrismo que busca a transmutação do corpo com uma tecnologia psicoespiritual. O corpo torna-se perfeito, sagrado, um verdadeiro templo purificado, capaz de ter experiências transfisiológicas, vivências que passam pela consciência do campo bio-eletro-magnético, chamado de präëä*. Inevitavelmente, a prática de tal tecnologia desencadeia qualidade de vida. O praticante é o cientista, o laboratório e a reação química.

Vamos Praticar ? Segue a baixo as dicas pra seu dia a dia!

Respiração Abdominal: Desloque a atenção e a sensação para o baixo ventre. Permita que o ar entre e saia pelas narinas. Ao inspirar o ar ocupará volume dos pulmões o diafragma descerá e o baixo ventre se expandirá com a projeção natural dos órgãos e vísceras abdominais para baixo e para fora. Quando o ar sair, os pulmões se esvaziarão, o diafragma poderá subir, as vísceras e órgãos abdominais poderão entrar, e o abdômen poderá contrair. Portanto, quando o ar entra a barriga sai e quando o ar sai a barriga entra. Agora vamos aplicar essa consciência respiratória na Saudação ao Sol (SURYA NAMASKAR) e a Saudação à Lua (CHANDRA NAMASKAR). Com esta seqüência podemos equilibrar as energias femininas e masculinas, Yin e Yang dentro do corpo. Movimentos para cima inspiramos, movimentos para baixo expiramos. Círculo de dentro Saudação ao Sol, círculo de fora Saudação à Lua.



Por Naiana

Perfil Silvana Lima

Perfil Silvana Lima

Apelido: Sil
Nascimento: 29 de outubro de 1984, Paracuru, Ceara, Brasil
Residência: Rio de Janeiro, Brasil.
Posicionamento na prancha: regular pé esquerdo na frente
Quiver:
Patrocinadores: Billabong, Kustom, Von Zipper e 2Surf.
Shaper: Udo Bastos.
Número total de vitórias no mundial feminino:
Número total de vitórias no mundial feminino: 7 wqs
WCT: 2008 é sua 3ª temporada.

Uma das precursoras no estilo mais ousado de surfar, com aéreos e boas rasgadas, trazendo um novo estilo de surf com atitude e táticas para as meninas dentro do mar. Nos últimos eventos internacionais realizados no Brasil, em Itacaré-BA edição 2006 e 2007, a surfista mostrou que aqui é sua praia e sempre dá muito trabalho para as adversárias chegarem às fases finais da competição.
A cearense que transformou a sua vida pelo surf, tem uma trajetória de ascensão no esporte. Começou com destaque no Circuito Petrobrás Feminino, ao conquistar o caneco em 2002 e 2003, além de faturar o título Bi-campeã brasileira no Super Surf em 2004 e 2005. E ainda tirou nota 10 na primeira onda que surfou no WCT, ainda como convidada no Hawaii em 2005. (Diz ai tirou muita onda também né... isso é para poucos!) Num ano com muita dedicação, Silvana com 21 anos se classificou para o WCT em 2006. E vem se firmando pelo 3.o ano consecutivo na elite do surf internacional. No seu 1° ano do tour, Silvana ganhou muita experiência nas ondas do Oceano Pacífico como Austrália, Fiji, Tahiti e no Brasil fez bonito. No final do ano ficou fora das etapas do Hawaii, passou as férias se tratando de uma cirurgia no joelho esquerdo, mesmo assim ela assegurou a vaga para o ano seguinte. Na 1° etapa de 2007, Silvana voltou com surf no pé fazendo pódio, 3° lugar, depois seguiu firme nas disputas com três finais do mundial de surf (Brasil, Espanha e Austrália), finalizou como 3.a colocada no ranking final WCT.
Nas duas primeiras etapas da temporada 2008 a surfista ficou em 9° lugar, na Espanha em 3° e para a etapa Brasil a expectativa é por vitória em casa. Silvana decidiu não participar dos eventos WQS na Austrália, mas prometeu se preparar para o 2° semestre, e voltou com sede de vitórias. Venceu o WQS Billabong Eco Festival na Bahia, numa disputa apertada com a australiana Sally Fitzgibbons, campeã mundial Pro Junior da ASP e conquistou a segunda vitória consecutiva WQS, no Mr. Price Pro, disputado em Durban, África do Sul. Depois de descolar duas notas 10 no dia anterior, Silvana deu show nas ondas de meio metro sul-africanas, atingiu 9.33 e 8.50 pts, arrasando a francesa Pauline Ado, que ficou em combinação de notas.

01 novembro 2008

Ala Feminina Ativa do século XXI


A revista Ala Feminina transpira aventura, saúde, esporte, cultura, viagem e amor ao nosso planeta. Por aqui você vai ficar bem informada sobre o melhor no desempenho feminino em esportes de ação. Chegamos com gás total. Interativa, divertida, moderna, esportiva, multi-feminina.
Essa possibilidade de juntar os destaques das mulheres em vários esportes, no início foi um desafio. Mas a nossa ligação com a natural energia de expansão feminina tornou o processo automático em mostrar esse movimento.
Enfim sai fresquinha uma revista dedicada a todas as mulheres que têm o espírito aventureiro circulando nas veias, batendo no pulsar em contato com a Mãe-Terra. Confira o incrível festival internacional de filmes de montanha, a maior feira de esportes de aventura do mundo pela primeira vez na América Latina, as brasileiras empreendedoras no evento inovador Butterfly Effect, com uma travessia a favor do vento. Veja também os primórdios do surf volta com o crescimento do excêntrico Stand Up Surfing, a prova de travessia de um dos canais mais perigosos do mundo no Hawaii.
Novidades para quem ama o fundo mar com informações da campeã sul-americana de mergulho livre. Na seção surf uma reportagem trazendo o histórico do Brasil durante os últimos 30 anos no circuito mundial de surf feminino. A conexão Europa vem recheada com o trabalho de duas irmãs portuguesas na organização do evento WQS e a vitória da brasileira Jacqueline Silva. Brasileiras arrepiam com 100% de vitórias no mundial de bodyboard 2008. O super man apresenta a magia do melhor surfista de todos os tempos Kelly Slater com depoimentos marcantes. Na coluna Gaia Surf Tour conheça Sydney na Austrália, a surf city top de linha com picos irados. E ainda novidades nos espaço Nova Era e Coluna Eco, com as últimas tendências da nova cultura de sustentabilidade.
Você pode conferir nessa edição que fazemos “jus” ao nome, então vire a página e veja que a ala feminina ativa do século XXI está se movimentando de verdade. Almas inspiradoras que seguem neste sentimento de se renovar a cada momento da vida.


Isabelle Nara
alafeminina@gmail.com

25 outubro 2008

A DESIDRATAÇÃO PELA ATIVIDADE FÍSICA

O consumo diário de água é fundamental para a manutenção da saúde. Sendo o corpo humano composto por aproximadamente 70% de água, estar bem hidratado é importante para um bom funcionamento do organismo. De acordo com a Recomendação Diária de Consumo (RDA), homens devem consumir 3,7L de água por dia e mulheres 2,7L. Em média 80% deste consumo é feito através da ingestão de líquidos em geral (água, chá, café, sucos e refrigerantes) e 20% através do conteúdo líquido dos alimentos.
Existem vários fatores que influenciam no estado de hidratação de um indivíduo, entre eles estão o clima, a dieta e a prática de exercícios físicos. Para atletas e esportistas, a perda hídrica através do suor é a maior responsável pela redução do conteúdo de água do organismo.
O suor é responsável pela manutenção da temperatura corporal. Através da evaporação o corpo libera calor e também algumas substancias importantes para o seu equilíbrio interno. A redução de água e sais minerais atua negativamente sobre a performance esportiva, demonstrando a necessidade de um consumo adequado de líquidos antes, durante e após o exercício.
A desidratação é responsável pelo aparecimento de cãibras e fadiga. Com isso, manter-se bem hidratado é a melhor forma de garantir o seu melhor desempenho. Para isso existem duas formas fáceis de avaliar o seu estado de hidratação: o monitoramento da cor e do volume de urina e a perda de peso durante a sessão de exercício. Um grande volume de urina e de coloração clara são bons indicadores de um consumo adequado de líquidos. A diferença de peso pré e pós-sessão de exercício reflete o quanto de líquido corporal foi perdido através do suor e que deve ser reposto.
Para garantir um bom nível de hidratação, garanta um bom consumo de líquidos durante todo o dia. Antes do exercício, consuma de 200 a 600 ml de líquido e durante a atividade, programe a reposição de fluidos para todas as sessões com mais de 30 minutos de duração.
Pequenos volumes consumidos regularmente miniminizam as chances de desidratação. O consumo de bebidas resfriadas e com sabor melhoram a aceitação por conta do praticante, garantindo um maior volume consumido. Após o término do exercício, consuma 1,5L de líquido para cada quilo de peso perdido.
Não baseie o seu consumo de líquido com o aparecimento da sede. Esta sensação é um sinal de que o corpo já está com seu nível de líquido reduzido. Cuidado também com o consumo de água em excesso. Ele pode aumentar o volume de água no sangue, diluindo o seu conteúdo de sal e afetar negativamente no funcionamento cardiovascular e muscular.
Sendo assim, é importante que pessoas fisicamente ativas apresentem um consumo adequado de líquidos para evitarem a desidratação. Este processo é uma ameaça a todos os atletas e esportistas recreacionais, especialmente com a chegada do verão em que as condições climáticas aumentam o desgaste físico e as perdas pelo suor.

Nutricionista Paula Gracia Koppe Colleoni
Especialista em Fisiologia Humana e da Nutrição
Mestre em Fisiologia da Performance

Contatos: 41 3222-0221
www.saudeeperformance.com.br

15 outubro 2008

Perfil Jacqueline Silva

Perfil Jacqueline Silva

Apelido: Jaque
Data de nascimento: 17 de julho de 1979
Residência: Barra da Lagoa Florianópolis
Posicionamento na prancha: regular, pé esquerdo na frente
Quiver: 5’10, 6’0, 6’2, 6’4 e 6’7
Patrocinadores:Rip Curl, Lui lui, Star Point, Schlickmann surfboards
Shaper: Joao Schlickmann
WCT: 2008 é sua 10ª temporada.
Número total de vitórias no circuito mundial feminino: 9 wqs e 2 wct.


Considerada a melhor surfista do Brasil pelo número de anos no mundial feminino e resultados expressivos na carreira. Jacqueline Silva é a atleta que obteve o melhor resultado do Brasil no circuito WCT, vice-campeã mundial em 2002. Nascida em Santa Catarina começou a surfar com nove anos, e como nessa época quase não existiam eventos, a surfista competia contra meninos em meados dos anos 90. Em 1996 a atleta foi campeã brasileira amadora e chegou à final do ISA Games. A atleta iniciou sua trajetória no mundial em 1997. De lá pra cá, com cerca de vinte anos de surf, ela tem no currículo mais de dez anos no circuito mundial. Durante todo esse tempo, com um estilo forte e alinhado de surfar, a catarinense se mantém regular no mundial com grandes disputas, chega em finais e leva o caneco de algumas etapas. Ao todo a surfista conquistou 9 vitórias no WQS e duas vitórias no WCT. Os picos preferidos de surfar são a Ilha de Floripa, a Austrália, Indonésia e Hawaii.
O último título de Jacqueline é o de campeã mundial de surf no circuito qualificatório WQS 2007. Conquistou o primeiro em 2001 e se consagrou agora a primeira Bi-Campeã do WQS Feminino. Escreveu seu nome mais uma vez na história do surf feminino como pioneira. Neste ano Jacqueline terminou em 9° as duas primeiras na Austrália, fez um 5° na Espanha e chega para a etapa Brasil no 8° lugar. Ela também continua nas disputas de WQS e agora a brasileira fez festa em Portugal ao vencer a australiana Rebecca Woods no Cascais Festival. Com a vitória em nível 6 estrelas, a surfista ainda tem chances de correr para o tri-campeonato.

Ecobags: Essa Moda Pega!




Hoje em dia estar antenado em sustentabilidade é estar na moda. As novas Sacolas Ecológicas, conhecidas no mundo inteiro como “Ecobags”, chegaram para trazer mais estilo e consciência para dentro dos supermercados. E nessa história, quem está faturando são as grifes de bolsas, inovando nos estilos e trabalhando com o conceito de reutilizar para a confecção, reduzir o consumo de sacolas plásticas, enfim adotarmos a postura de reciclar.
As antigas gerações usavam sacolas feitas de material plástico com alças reforçadas para ir a feira, eram bolsas reutilizáveis, e também as papel nos supermercados com alça resistente ao peso. As sacolas de feira ainda não seguiam os conceitos das ecológicas, porque uma de verdade é feita de material biodegradável. Mas agora prometem trazer o encanto para o cotidiano da mulher do novo milênio.
Umas das pioneiras na criação de sacolas ecologicamente corretas foi a design inglesa Anya Hindmarch. Ela criou um modelo com a frase "I'm not a plastic bag", em edição limitada (cerca de 500) , como uma bandeira em defesa do meio ambiente. A sacola é grande o suficiente para carregar o conteúdo de nove sacolas de plástico. Outras edições foram criadas e enviadas para o Japão, Itália, Canadá e Estados Unidos, que virou febre vendendo 20 mil unidades em minutos no centro de Nova York.
Na busca por recursos sustentáveis e renováveis, vemos grifes famosas do mundo inteiro criando novas versões. Utilizando sarja sem tintura, algodão orgânico, e já existem tecidos feitos de reciclagem de garrafas pet. Você pode encontrar Ecobags das mais sofisticadas até as mais corriqueiras. O que vale mesmo é a sua ação e intenção, além de avaliar a questão do seu bolso. A Surfrider Fundation lançou em parceria com a Billabong Girls australiana, na campanha Desing for Humanity, a Ecobag do surf com a cor do mar, por 5 dólares. A ONG SOS Mata Atlântica também aferiu a campanha produzindo sacolas denominadas: manifesto, terra, verão e céu. A rede de supermercados Pão de Açúcar comercializou mais de 90 mil sacolas retornáveis, nos primeiros seis meses desse ano, e vende por dia uma média de 500 bolsas ecológicas, custa R$3,99. Na Louis Vuitton foram vendidas mais de 30 bolsas por R$7.450, só em 2008.
Com a nova cultura de sustentabilidade, um dos maiores protagonistas dessa história, as redes de supermercados vão ter que se ajustar. Você vê essa preocupação? Em alguns países desenvolvidos, já temos medidas e campanhas para utilizar as Ecobags. Wall mart e a rede St. Marché também já disponibilizam sacolas retornáveis. Será que é o marketing de comunicação ajuda a transformar esse hábito? Para Walfrido Neto, 30, sócio-proprietário da Ecobag.com.br diz que a principal dificuldade do negócio é a falta de consciência ambiental da população brasileira. Já para José Goldemberg, 79, presidente do Conselho de Estudos Ambientais da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), a barreira vem dos supermercados que ainda não aderiram à idéia das bolsas sustentáveis. Precisamos encarar uma campanha para a população se conscientizar de trocar a sacola de plástico que armazena lixo por uma ecologicamente correta. Tome as rédeas do futuro que está em suas mãos, todos os dias. Você sabia que uma sacola de plástico pode levar até 200 anos para se decompor quando enterrada em uma espécie de “lixão”? Você sabia que uma família de quatro pessoas de classe média usa 1.000 sacolas por ano?
E podem surgir perguntas, como vou armazenar o lixo caseiro? As sacolas plásticas azuis ou pretas são as mais recomendáveis pois são mais resistentes. Porém elas têm custo, diferente das sacolinhas de mercado gratuitas e que ainda causam danos ambientais. O fato é poder armazenar mais lixo evitando usar várias ao longo do dia. Mas para tudo isso valer mesmo a pena devemos ainda selecionar o que jogamos fora.
Fique antenado, as Ecobags vão chegar a todo vapor em lojas de roupas e supermercados por aí. Um hábito que ficou automático até ligarmos as antenas. A questão é que as tendências da moda e de um ser humano moderno, também podem difundir práticas de preservar o meio ambiente e ativar a consciência, o despertar para uma Nova Era.

12 outubro 2008

Natureza, Portal para a Transformação Espiritual


SE você ainda não fez Rafting, vá, mas vá forte, por inteiro
Leve apenas o necessário
Procure uma Agência credenciada na ABETA/Sistema de Gestão de Segurança
Permita que a natureza vibre a harmonia em você
Abra seu coração para aventura espiritual
Para a beleza
Para as pessoas maravilhosas que certamente estarão contigo nessa trip
Para a transformação inevitável
Boa viagem !


Alguns anos de experiência praticando, aprendendo, ensinando e compartilhando YOGA, muitas vezes os alunos questionam e eu mesmo me pergunto: quais técnicas são mais eficientes para a Espiritualidade? Como acessar facilmente o esperado silêncio na mente? Os estados alterados de consciência?A Paz Interior?
Sim, existe exercício pra tudo isso! Técnicas a curto, médio e longo prazo, metodologias indianas, chinesas, de lugar nenhum, ou de todos os lugares! Queridas Almas Femininas, tantas meditações me trazem a certeza que o portal para acessar as energias sutis e o equilíbrio interno está ao nosso redor: no sorriso ao encontrar um velho amigo, o olhar das pessoas amadas, uma melodia bonita, um movimento de dança, alguém realizando algo intensamente e especialmente os espetáculos da natureza! Praticar as técnicas Yoguis é apenas o treinamento para nos conectarmos com esses eventos do dia a dia. Pare agora, respire fundo, resgate no registro de sua memória sensorial como é sentir aquele sorriso, olhar ou emoção positiva, multiplique isso dentro de você, transforme algo no mundo tendo isso como combustível e devolva para o universo! A Sutilização da Espiritualidade se confirma com mudanças concretas dentro de você e ao seu redor!
Isso ficou muito claro quando atravessei o Brasil de Curitiba/PR à Palmas/TO para visitar o Jalapão em julho de 2007 fazendo a expedição com a Empresa 4 Elementos. Fiquei maravilhada com a magia daquele lugar composto de belas paisagens, e da mais pura essência da natureza que alimenta até agora cada meditação que vivencio. A viagem foi um verdadeiro espetáculo, sendo cada minuto uma cena e os artistas principais: o sol nascendo cor de rosa e se pondo vermelho rubi, as noites de céu sempre estrelado repleto de estrelas cadentes guiadas pelo cruzeiro do sul, a lua esplendorosa nascendo cada vez com um figurino diferente olhando de perto Scórpion, os pássaros voando, revoadas e razantes de Arara Azul, animais silvestres aparecendo, o Pato Penacho dando canja por vezes, o ar simplesmente cheiroso, as cerras, as chapadas, as dunas, os lagos, a vegetação, a terra cheia de energia, no rio as praias paradisíacas dos acampamentos, a força das cachoeiras, o aquário da mata que reflete sua alma, a floresta que materializa a Fadinha e o Gnomo reais casal protetor do jardim noturno e da cazinha de madeira e o rio de água potável e cristalina que me pareceu fazer rafting sobre um aquário absolutamente transparente com corredeiras alucinantes. A cada paisagem que visualizávamos, humildemente me colocava a reverenciar, pedindo permissão, e proteção ao seres Elementais protetores do lugar e já oferecia agradecimento por estar alí!
Bem, e nos bastidores, a equipe que viabilizava tudo: os guias, que temperavam sua competência técnica com a alma, com brilho no olhar, o coração de chocolate, o carinho com a comunidade local, a programação perfeita, sem contar os jantares inacreditáveis que surgem no meio do nada!
E por vezes cenário, por vezes figurantes do elenco, lá estavam os moradores dos vilarejos do Jalapão, com os quais pudemos conviver muito pouco, pessoas completamente carentes, não só de informação e recursos, mas também carentes de vida, de perspectivas... A estagnação do pensamento hegemônico de conformismo um tanto carimbada no coração dessas pessoas, seja pelos meios de comunicação de massa, pelas instituições políticas e religiosas ou pela pobreza dolorida mesmo. Passando por lá, certamente levamos conosco um pouco do nosso Brasil e deixamos recursos que favorecem essa população. Essa foi a imagem registrada internamente em 2007, e quando uma das turistas me perguntou “Naiana, o que você faria se vivesse aqui ?”, no mesmo instante angustiada respondi que não resistiria em fazer uma revolução cultural-espiritual...
Haaaa, mas Papai do Céu reservava uma surpresa: ao retornar lá em 2008 passando pela comunidade Mumbuca (origem do artesanato divino de Capim Dourado) nos deparamos com a revolução acontecendo: presenciamos a abertura do projeto “Casinha na Árvore”, uma iniciativa de uma líderança Mumbuca, um evento que trata da auto-alfabetização das crianças, maratona de leituras, educação ambiental e resgate da cultura local, como o dialeto Mumbuca e as ervas curativas da região. Nossa! Foi a corredeira “mais emoção” da Expedição Jalapão composta nos olhos dos turistas pelas lágrimas de esperança de um mundo melhor para esse povo brasileiro que só precisa exercer seu direto de manifestar a riqueza incrível que cada Ser guarda em sí! Então, ao visitar “o Brasil como ele é”, no Jalapão ou em outro lugar, faça um Turismo Espiritual, sorria dentro dos olhos dessas pessoas, brinque com as crianças, ensine alguma coisa a alguém, aprenda algo com alguém, troque energia, ofereça uma palavra que alimente qualquer movimento de transformação, não fique só na platéia, invada o palco, interaja com os artistas da natureza e com cada detalhe do cenário... E assim vamos participando para quem sabe um dia o caminho dessas pessoas brilhar como o Capim Dourado podendo sentir, pensar e agir com mais liberdade! E ao retornar à sua Terra, pessoas sentirão o cheiro de água em você!
Desfazer a mochila, nossa! que trabalheira pra organizar tudo que vem junto ... A bagagem volta bem cheinha de coisa boa ... o presente de aprender com as águas, sua determinação que segue em frente com a certeza do rumo que busca o mar, a capacidade de docilmente envolver e ser envolvida pelas pedras sem criar nenhum conflito apenas fluindo pelo caminho que o universo lhe oferece, dosando entre a euforia das corredeiras e a tranqüilidade do remanso, entre o inesperado dos trechos e a segurança de ser parte da mãe natureza ! Um eterno paradoxo ... a adrenalina que corre nas veias mais intensa e explosiva por um lado, mas também oportunidades de conhecer melhor agente mesmo, seja no suspiro que mistura agradescimento-alívio-alegria-queromais, seja nos gritos desvairados, ou na capacidade de confiar ... no ser humano: o guia, o grupo, eu mesma! O escutar a melodia do silencio que por vezes paira pela beleza e nos leva pra viagens incríveis alí, sem sair do lugar, mas sentindo o chão que se move, o Rio! Contemplar a vida, olhar para dentro e sentir tudo isso pulsar como o ritmo da remada, a respiração do grupo que se unifica! Quanta coisa, né?
E assim, pela intensidade das experiências transformadoras vivenciadas, hoje sou aprendiz de Condutora de Rafting pela Praia Secreta Expedições, com o sentimento de levar YOGA pra natureza e encher o YOGA de natureza nessa troca sem fim! Desse ponto de vista leitoras somos apenas colegas de prática de YOGA, pois esse YOGA da Natureza sei que sua essência já conhece. E esse nosso ponto em comum será o ponto de partida para a nossa troca ao longo das edições. No próximo capítulo compartilharemos iniciando sobre as metodologias clássicas e tradicionais de YOGA com exercícios para seu dia a dia. Por hora, a tarefa de casa é meditar sobre o lugar mais especial que você já interagiu!

Namastê,
Naiana – pranaiana@hotmail.com

01 outubro 2008

O MERGULHO LIVRE E O SURF


Quanto tempo você precisa ficar sem respirar depois de uma “vaca”?
Quanto tempo você consegue ficar sem respirar depois de uma “vaca”?
Pois é, a maioria das resposta para esta pergunta é “não sei”. Bom, se esta for a sua, é bom você começar a se preocupar e a treinar a APNÉIA.

A apnéia – nome genérico dado às modalidades esportivas em que o praticante fica sem respirar, seja parado em uma piscina, seja para atingir a maior distância horizontal ou para atingir a maior profundidade possível – pode e é muito útil para quem pega onda, principalmente para aqueles que pegam ou querem pegar ondas grandes, onde a vaca, significa ficar submerso por um tempo, e por vezes de uma forma repetitiva.

No Brasil temos atletas top 10 Mundial em apnéia, que além de excelentes atletas são Instrutores de Mergulho Livre (apnéia). Nestes cursos se ensinam técnicas muito úteis para quem quer melhorar suas performances submersas, prendendo a respiração por muitos motivos, seja para atividades como o mergulho livre desportivo, para o surf, para a pesca subaquática, e principalmente, para se conhecer melhor na água, pois quando praticada com segurança vai melhorar absolutamente seus resultados.

É por isso que um treinamento bem orientado é importante, assim, o esportista conhece todas as técnicas respiratórias, de imersão, e até mesmo de hidratação, alimentação e treinamentos complementares, que são realizados em piscina e mesmo fora d´água, e que aumentarão o desempenho e a segurança dos “apneístas surfistas”.

Carolina Schrappe é Fisioterapeuta, atleta Top 10 Mundial, recordista paranaense, brasileira e sul-americana de mergulho livre além de juíza Internacional AIDA (Associação internacional para o Desenvolvimento da Apnéia), Instrutora Especialista em Mergulho Livre pela PDIC e Master Freediving Instructor Trainer IANTD.
Para saber mais: www.carolschrappe.com
contato@carolschrappe.com

20 setembro 2008

8ª Mostra Internacional de Filmes de Montanha

Considerada uma grande confraternização de várias tribos dos esportes de montanha, o evento já é reconhecido no cenário cultural da cidade e conta com o prestígio de diretores, produtores, esportistas, fotógrafos, escritores e apreciadores da sétima arte. A 8ª Mostra Internacional de Filmes de Montanha acontece de 22 a 26 de outubro, no Cine Odeon BR, Rio de Janeiro. Este ano, a Mostra Internacional de Filmes de Montanha abre espaço para sessões gratuitas, oferecidas a jovens da rede pública, escoteiros e bandeirantes, oficinas de fotografia e cinema, e palestras com esportistas consagrados. Exposição de fotografia e lançamento de um livro.
A Mostra Competitiva foi criada em 2004 para fomentar a produção de filmes nacionais que espera 40 filmes inscritos neste ano. Nesta 8ªedição os prêmios vão para: o Melhor Filme, eleito pelo público (filme mais votado), Melhor Diretor, Melhor Fotografia e Melhor Trilha Sonora, eleitos pelo júri oficial. O festival nasceu do Banff Mountain Film Festival, o melhor no mundo cinematográfico dos esportes de montanha. São filmes de esportistas consagrados que aventuram-se também na arte do cinema, ou grandes produtoras buscando o melhor ângulo de esportes como base jump, parapente, escalada, caiaque, mountain bike, entre outros.

Banff Mountain Film Festival World Tour
Realizado pela primeira vez em 1976, em apenas uma noite de projeções, o festival cresce e ganha renome internacional. Atualmente dura uma semana de competição de filmes com os melhores montanhistas do mundo. E após o Banff, uma seleção dos melhores percorre mais de 80 cidades em 28 países. É o The Best of the Banff Mountain Film Festival World Tour, que passa por Estados Unidos, Islândia, Austrália, Argentina, México, Índia, Nova Zelândia , África do Sul e no continente europeu.

Mostra Latino - Americana
No ano 2000 a América Latina passou a integrar o circuito da Banff. Primeiro o Chile, seguido por Brasil e Argentina, hoje já são sete países latinos no tour mundial: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Venezuela. Com o incentivo do Banff Centre os produtores destes festivais latinos formaram um grupo de trabalho para a troca de experiências em produções. Este intercâmbio amplia as oportunidades de divulgação dos trabalhos de produtores profissionais e amadores brasileiros, além de enriquecer a Mostra Internacional de Filmes de Montanha.

The Banff Centre - www.banffcentre.com
Considerado patrimônio da humanidade pela UNESCO. The Banff Centre é a única escola de nível superior da América do Norte dedicada às artes, à cultura das montanhas e ao desenvolvimento de liderança. O centro fica localizado dentro do Parque Nacional de Banff, na Província de Alberta, Canadá.

15 setembro 2008

Stand Up Surfing a nova onda do Hawaii


As brasileiras Andrea Moler e Maria Souza ganharam o título mundial no Molokai Race 2008. A prova exige que o atleta reme em pé um trajeto de 52 milhas, de 5 a 8 horas, no canal de Kaiwi, que divide as ilhas de Molokai e Oahu, no Hawaii. A cada 10 Km, a dupla se reveza até completar o percurso. O stand Up é uma modalidade de surf praticada em pé com o uso de remos. O equipamento se resume a uma prancha com boa flutuabilidade e um remo, esta modalidade de surf está começando a se difundir no Brasil e já conta com diversos adeptos. O esporte sem dúvida é muito saudável pois trabalha todos os músculos do corpo e o equilíbrio. Antigamente os havaianos já utilizavam o stand up, deitados sobre as pranchas eles remavam para se locomoverem de uma ilha à outra. Depois de algumas adaptações realizadas passou a ser utilizado como lazer e esporte. Bruno Lemos esteve no evento e conta como a sua experiência: O que essas duas garotas estão fazendo é realmente o que poderíamos considerar como algo realmente "extreme". Atravessar o canal de Molokai não é para qualquer um não, e principalmente em pé em cima de uma prancha, coisa de louco! Para quem não sabe foi exatamente nesse canal que Eddie Aikau* desapareceu. Sem dúvidas o Kaiwi Channel não é brincadeira e esse travessia que há alguns anos é patrocinada pela quiksilver é considerada como Campeonato Mundial de Remada. No inicio, apenas o pessoal que rema deitado fazia a travessia mas depois que o stand up reapareceu no Hawaii. Alguns bem aventurados tiveram a ousadia de desafiar essas 52 milhas de águas agitadas. Entre os pioneiros dessa façanha, apenas alguns dos Water Mans mais casca grossa do mundo: Brian Keaulana e Archy Kalepa. Desde o início, Andréa Moler e Maria Souza estavam lá com esses caras. As brasileiras da Ilha de Maui, são bem conhecidas e respeitadas nesse meio. Elas são verdadeiras Water Womans e provaram isso mais uma vez esse ano ao chegarem disparado na frente da categoria feminino. Garantindo o título mundial desse ano da Molkai Race e conseguiram ficar com a sétima colocação geral no stand up entre quase 40 times que competiram esse ano. "Sem dúvidas esse foi o ano que mais teve times de stand up, lembro que a primeira vez que fizemos eram apenas 3 times. Fico feliz de ver que várias meninas também se escreveram, pois sempre competimos contra os homes", desabafa Maria de Souza depois da prova desse ano. As duas moram em Maui e são mães de famílias. Segundo Andréa Moler não foi fácil conseguir tempo para se manter em forma "apesar da nossa rotina diária, trabalho, casa, marido e filhos, nós conseguimos treinar para essa prova. Seria muito imprudente participar dessa competição sem treinar”. Para mim, que acompanhei de perto a performance das duas, posso falar com segurança que fiquei impressionado com a técnica e com o preparo das duas. No meio de um oceano muito agitado com ondas vindo de todos os lados e muito vento, não vi a Andréa cair nenhuma vez da prancha. Já a Maria escorregou apenas 2 vezes "acho que foi porque um pouco do protetor solar caiu no deck da prancha e ficou meio escorregadio", comentou Maria. Mas mesmo assim elas remaram muito bem. Andréa foi quem iniciou a corrida em Molokai e a primeira troca acontesceu 30 mim depois da largada, depois disso elas trocavam a cada 15 mim. Um barco de apoio ia ao lado com um gps trasando a linha e orientando as meninas, enquanto uma remava a outra descansa no barco. "A manha é você conseguir surfar o maior número de "bumps" possíveis" explica Andrea. "Isso porque quanto mais ondas você surfar menos força você estará fazendo e mais rápido você chega do outro lado". E foi exatamente essa estratégia que funcionou para elas. As duas surfaram sem parar e depois de 6 hs e 30mim Maria estava chegando na praia de Anahina em Oahu. Onde houve uma grade fesa para a entrega de prêmios. Muita gente bonita se alegrava ao som de Mel Pu'u e sua banda sem dúvidas um evento que celebra e promove a cultura havaiana”.

*Surfista de ondas grandes, tornou-se um dos primeiros salva-vidas do North Shore. Em março de 78: “Eddie Aikau integrou a tripulação do catamarã Hokulea, em sua segunda expedição rumo ao Tahiti. Refazendo as antigas rotas de navegação dos polinésios, o Hokulea viajava sem instrumentos de navegação e demais recursos tecnológicos, guiado somente pelas estrelas, como os antepassados.
O Hokulea partiu no dia 16 de março e, por uma série de coincidências infelizes, adernou durante a madrugada entre as ilhas de Lanai e Molokai. Seus tripulantes ficaram quase 24 horas agarrados ao casco do barco, empurrados por ondas de 15 pés e ventos de 35 mph em direção ao oceano, sem ter como pedir ajuda. Às 10h30 do dia 17, quando as esperanças de resgate diminuíam à medida que o barco se afastava da rota dos aviões comerciais, Eddie partiu com sua prancha em busca de ajuda na Ilha de Lanai, cerca de 20 milhas de distância. Os náufragos foram avistados por um avião de turistas japoneses ao entardecer, e resgatados de helicóptero uma hora depois. As buscas por Eddie duraram quatro dias, mas corpo e prancha jamais foram encontrados”. Trecho do livro Eddie would go - The story of Eddie Aikau, hawaiian hero and pioneer of bigwave surfing, de Stuart Holmes Coleman.

Maior feira de esportes e turismo da América Latina espera 60 mil visitantes

O Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo receberá, nos dias 4 a 7 de setembro, a Adventure Sports Fair. Rodada de negócios, seminário do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento do Surf, Summit de turismo ambiental, são algumas das atrações para este ano.

A feira é palco para os mais importantes eventos e acontecimentos no segmento de aventura e apresentará atrações para todos os gostos e idades. Turismo, equipamentos, ações de sustentabilidade e áreas interativas despertarão a atenção dos visitantes. Uma área especial para crianças, vela, mergulho, caiaque, pista de esqui, caminhadas sobre o gelo da Patagônia, parede de escalada entre outros. Expositores de grandes marcas nacionais e internacionais marcarão presença mostrando seus lançamentos em equipamentos e vestuário. “As grifes que produzem esse tipo de vestuário já não estão voltadas mais apenas para quem efetivamente pratica esportes de aventura, mas também, para quem gosta do estilo descontraído e, ao mesmo tempo, do glamour das roupas inspiradas nesse tipo de esporte”, afirma Sérgio Franco diretor da Adventure.

A Ecopousada terá aproximadamente 75m² e será construída com bambu, madeira certificada, reflorestada ou reaproveitada, fibras vegetais (sapé, junco, taboa) e tintas naturais. Segundo o diretor, a Adventure Sports Fair é pioneira na aplicação do conceito de sustentabilidade em feiras. Essa preocupação existe desde o projeto arquitetônico, produtos, equipamentos, ambientação e a realização gestão ambiental dos resíduos gerados, entre outros aspectos. Com o objetivo de proporcionar interação e real contato com práticas de sustentabilidade, a feira monta um quiosque com café orgânico. O espaço será construído com materiais reciclados e recicláveis como aramados, garrafas PET, placas de aparas de tubos de pasta de dentes, entre outros, e proporcionará a degustação de produtos orgânicos, naturais e artesanais.

Na edição 2007, foram 299 expositores e R$93 milhões em negócios. Foi o primeiro ano que o surf ganhou um espaço exclusivo no evento graças ao inegável apelo aventureiro que o esporte possui. A expectativa de negócios para este ano é de R$95 milhões. O setor dedicado ao surf receberá esportistas renomados, marcas e produtor de grande expressão, lojistas, além de milhares de aficionados pelo esporte. O Shaper Marcelo José Quadrini estará presente no evento e mostrará as novas técnicas utilizadas na fabricação de pranchas, um novo sistema de rabetas, customização e tratamento de pranchas antigas para serem reutilizadas e muito mais.

Billabong Pro Rio 2008





04 setembro 2008

Rip Curl Pro Mademoiselle 2008

Depois de cinco meses sem etapas do WCT, as surfistas voltam com gás total para mais seis eventos até o final da temporada. A terceira etapa Rip Curl Pro Mademoiselle foi realizada nos dois primeiros dias da janela, entre 28 e 1 de setembro, aproveitando as boas ondas em torno de 1 metro em Les Bourdaines, Hossegor França. A peruana Sofia Mulanovich, líder do ranking, foi barrada logo na terceira fase pela francesa Lee Ann Curren, filha do tricampeão mundial Tom Curren, que seguiu até as semis sendo derrotada pela experiente Layne Beachley.
As brasileiras avançaram bem na classificação geral mas foram barradas nas disputas pela mesma surfista, a novata com sede de vitórias australiana Shephanie Gilmore. Silvana Lima começou bem indo direto para a 3.a fase, em seguida venceu a havaina Melanie Bartels 7,50 x 17,50 pontos no somatório de 20 possíveis. Nas quartas, derrotou a australiana Samantha Cornish 13,17 x 14,20 e conseguiu a melhor nota do dia 9,70. E nas semi-finais Sil foi arrasada pela australiana Gilmore com 13,30 x 2,20, ficando em combinação de notas. Silvana fez pódio finalizando em 3.o lugar e agora sobe da 11.a posição para a 6.a no ranking. A catarinense Jacqueline Silva também ingressou no grupo das dez primeiras colocadas, parou nas quartas com o placar de 5.77 x 18,40 de Gilmore, encerrando na 5.a posição em Hossegor, faturou 4.500 dólares, e agora divide o oitavo lugar no ranking com a australiana Rebecca Woods.
A decisão do título reuniu duas campeãs, a veterana Layne Beachley x Shephanie Gilmore, que conseguiu as duas melhores ondas da bateria 8,83 e 7,83 somando 16,66 x 11 pts da heptacampeã mundial. Gilmore levou 12.000 dólares de premiação assumindo a liderança do ranking 2008. “Estou muito feliz por ter conseguido essa segunda vitória consecutiva. Este é só meu segundo ano no WCT e já estou defendendo o título, então tudo é novo para mim e esta conquista me deu mais confiança para os próximos eventos”.

RANKING WCT FEMININO – 3 etapas:
01: Stephanie Gilmore (AUS) – 2.760 pontos
02: Sofia Mulanovich (PER) – 2.532
03: Layne Beachley (AUS) – 2.280
04: Samantha Cornish (AUS) – 2.076
05: Amee Donohoe (AUS) – 2.064
06: Silvana Lima (BRA) – 1.476
07: Jessi Miley-Dyer (AUS) – 1.284
08: Rebecca Woods (AUS) – 1.272
08: Jacqueline Silva (BRA) – 1.272
10: Megan Abubo (HAV) – 1.092
10: Julia De La Rosa (EUA) – 1.092
12: Rosanne Hodge (AFR) – 1.080
12: Nicola Atherton (AUS) – 1.080
14: Melanie Bartels (HAV) – 912
14: Claire Bevilacqua (AUS) – 912
16: Melanie Redman-Carr (AUS) – 900
16: Karina Petroni (EUA) – 900

25 agosto 2008

Pela primeira vez no Brasil o maior evento de turismo de aventura e natureza do mundo


Pela primeira vez no Brasil o maior evento de turismo de aventura e natureza do mundo
O Adventure Travel World Summit reunirá, de 3 a 7 de setembro em São Paulo, representantes do mercado de Turismo de Aventura do mundo inteiro. Considerado uma plataforma de negócios no setor, o tema central do evento é: "Turismo de Aventura e Natureza como fator chave de desenvolvimento sustentável". Cerca de 100 compradores estarão presentes no maior networking do mundo. Serão 3 dias de programação técnica e social intensa com a participação de palestrantes de alto nível.
Entre eles estão: Jim Gilmore, autor de livros que tiveram grande impacto na área de marketing; CEO da Rip Curl Europa, referência mundial na indústria de surf. E o idealizador do Projeto Rip Curl Planet que apresenta uma visão voluntária da empresa para proteger o ambiente natural; o casal aventureiro Margi e Gérard Moss, responsáveis pelo projeto “os Rios Voadores”; Carol Bellamy nomeada pela Revista Forbes como uma das “100 mulheres mais poderosas no mundo”; e Frank Hugelmeyer, presidente da Associação da Indústria Outdoor.
Para solidificar os contatos feitos durante o Summit, no último dia, os participantes poderão participar do Adventure Day, com uma programação descontraída e repleta de atividades de aventura. As opções de atividades são: rafting no rio Juquiá, circuito de arvorismo no Adventure Park, tirolesa do pânico no Parque dos Sonhos, acquaride no Parque Monjolinho, trilhas de ecoturismo em São Lourenço da Serra, canoagem oceânica, circuito de bicicleta no centro de São Paulo e caminhada e tiroleza no Portal do Equilibrium.
O encontro é uma realização da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA) e da Adventure Travel Trade Association (ATTA).

21 junho 2008

Brasileira volta a ser destaque na Ala Feminina

Silvana Lima mostrou a sua sede e potencial de vitórias no WQS Billabong Eco Festival, praia do Forte Bahia, depois de ficar quase três meses sem competir. Uma das melhores surfistas da ala feminina mostra que aqui é a sua praia. Nos últimos eventos internacionais realizados no Brasil, WQS e WCT em Itacaré 2006 e 2007, Silvana sempre dá muito trabalho para as gringas chegarem nas fases finais. Essa é a segunda vitória no WQS da cearense no Brasil, ela venceu a etapa de 2007 e agora realiza mais essa façanha para a alegria da nossa torcida.

Silvana mostrou todo profissionalismo e tácticas bem sucedidas nessa vitória sobre a australiana Sally Fitzgibbons, atual campeã mundial pro junior da ASP em 2007. A bateria final reservou momentosde tensão para a brasileira mas nada que abalasse a sua expectativa por vitória. Ela

precisava de 4,33 e na ultima volta do ponteiro no relógio ela jogou certo. Deu a intenção de ir numa onda fazendo sua adversária, que estava com a prioridade, ir na onda que não rendeu troca de pontos. Incendiada pelo publico “arretado” da Bahia, ela pegou a ultima onda e fez bonito, arrancando 8,5 pts dos juízes, a maior nota da bateria. Conquistou o caneco desta etapa nível 5 estrelas mostrando que está de volta.

A surfista cearense que transformou a sua vida pelo surf, tem uma trajetória de ascensão no esporte. Começou se destacando no Circuito Petrobrás Feminino conquistando o caneco em 2002 e 2003, na seqüência continuou dando muito trabalho para as brasileiras quando conquistou o titulo do circuito Brasileiro profissional em 2004 e 2005, já se classificando para o circuito mundial de surf WCT em 2006.

No seu histórico de sucesso, Silvana Lima em sua primeira onda surfada no WCT, como convidada em 2005, tirou uma nota 10 incrível e que vem se firmando pelo 3˚ ano consecutivo na elite do surf internacional. Ano passado a brasileira disputou três finais do WCT, Brasil, Espanha e Austrália, encerrou o ano como 3˚ colocada no ranking.

Em 2008 Silvana não começou muito bem nas duas primeiras etapas do WCT na Austrália, encerrando nas oitavas-de-final, 9˚lugar. Decepcionada com os resultados a surfista não partiu para as disputas do WQS na terra dos cangurus, as duas ultimas etapas realizadas no WQS neste ano, antes desta em junho. O campeonato mundial WQS ainda tem mais oito etapas e o WCT feminino seis etapas em 2008, uma delas no Brasil em setembro, portanto tem muita água para rolar na disputa pela troféu deste ano.

Com essa vitória no WQS Silvana mostra que continua com o surf no pé e cada vez mais experiente entre as melhores surfistas do mundo. Para mostrar um pouco mais o surf desta campeã a nossa coluna apresenta imagens do video Ala Feminina Brasil em que ela destrói as ondas em diversos picos. Confira! Imagens e edição www.youtube.com/isabellenara

http://www.youtube.com/watch?v=VxRK2g7av2c

 Fale conosco e faça parte da Ala Feminina alafeminina@gmail.com

25 maio 2008

Proposta do projeto multimídia Ala Feminina

O projeto visa desenvolver um canal multimídia com informação, arte, cultura, a favor do potencial feminino, desenvolvimento do esporte e valorização do ecossistema. Através da criação áudio-visual e divulgação, com performances de atletas e desenvolvimento de produtos.

Missão de produzir material para o enriquecimento da cultura surf e registro de obras em vídeos desenvolvidas por uma produção brasileira, buscando aumentar a qualidade de captação de imagens e depoimentos de fatos marcantes. Promovendo a produção de DVDs, videos para web, programas de tv, site oficial do projeto com conteúdo jornalístico e cultural, e apresentação para o publico através do festival de artes.

Produzindo os DVD Ala Feminina Brasil, site www.alafeminina.com.br. O programa de tv Ala Feminina, O Festival de vídeos de surf e a divulgação de vídeos em diversos canais da web.

Jornalista responsável: Isabelle Nara RP: 6635

 Autora, editora Ala Feminina desde 2004

05 maio 2008

Suelen Naraisa dedicada na Ala Feminina do surf

A surfista de ubatuba Suelen Naraisa é uma estrela que brilha no mar. Nos últimos anos a atleta não parou de dedicar a sua vida ao amor pelo surfe. Sempre alegre e determinada em conquistar vitórias é uma surfista que deu certo no Brasil. “ Eu surfo por que eu gosto, eu surfo para me satisfazer, surfar de alma e coração.” Relata Naraisa sobre o seu amor pelo esporte. Seu posicionamento é goofy, sendo bem consistente no seu estilo de manobras tanto de frente para onda como de backside. Seus picos preferidos são de Itamambuca, e já foi treinar e competir na Austrália, Hawaii, África do Sul e ainda vai longe, tendo como principal patrocinador a Nicoboco.

Com apenas 23 anos e cerca de 15 de surf, Suelen tem postura de gente grande. Sempre esta viajando, treinando e competindo para conseguir bons resultados nos campeonatos de surf, senão estiver no lugar mais alto do pódio. Além disso é formada em educação física e mantém a escola de surf Nicoboco na praia de Itamambuca.

“Eu nasci praticamente em Itamambuca, minha vó tem um quiosque no canto esquerdo e durante a minha infância eu presenciei alguns campeonatos mundiais como o WQS, mas nessa época eu ainda não surfava. Mas sempre estava ali observando os campeonatos”. Diz a surfista como foi o seu 1˚ contato com o cenário do surf profissional.

Hoje é uma das principais referências de surf feminino brasileiro. Já venceu várias etepas no Brasil, se mantendo entre as top 5 do ranking brasileiro profissonal nos últimos anos. Vice-campeã brasileira do circuito Petrobras em 2006, vice campeã do circuito brasileiro em 2004, 2005 e 2007. Suelen treina sério para enfrentar as melhores do mundo e vem disputando as etapas do WQS para conquistar uma vaga na elite do surf WCT.

Em 2008 Suelen começou bem, conquistou o titulo da 1˚ etapa do circuito feminino. E deu um importante passo a sua vida pessoal com a celebração, no ultimo dia 26 de Abril, de seu casamento com Flavio Ricardo, 28. Os dois já moram juntos há 7 anos e o termo judicial só vem para acrescentar na união.

“Acredito que o casamento traz muita felicidade, entretanto, é preciso ter paciência e compreensão. Ele me admira muito e dá uma forca especial em minha profissão” revelando que conta com o apoio de Flávio Ricardo.

Em junho, ela pretende tirar uns dias de férias para curtir a lua de mel, “Estamos planejando ir para Portugal”.

Conheça um pouco a performance dessa grande atleta Suelen Naraisa, aqui nos vídeos Ala Feminina.

Fale conosco, faça parte da Ala Feminina você também! alafeminina@gmail.com

 Por Isabelle Nara

isabellenara.blogspot.com

 

01 maio 2008

Rip Culr Women's Pro Bells Beach 2008


Rip Curl Womens Pro
O segundo evento da temporada do ASP Women's Wolrd Tour 2008 dropou nas direitas de Bells Beach, meca do surf, na cidade de Torquay, Sul da Austrália. As brasileiras encerraram novamente na 3.a rodada, com ondas irregulares sendo batidas pelas australianas Amee Donohoe e Claire Bevilacqua. Já o último dia da janela amanheceu iluminado por boas ondas de 3-5 pés, proporcionado boas condições para a realização das quartas, semis e finais. As notáveis surfistas desta etapa foram: Layne Beachley, australiana 7x campeã mundial que conseguiu o maior somatório das quartas de final 16,33 pts. As disputas das semifinais foram incríveis de ver, com 9 títulos mundiais entre as baterias: (7)Layne Beachley X (1)Stephanie Gilmore e (1)Sofia Mulanovich X Amee Donohoe. A peruana Sofia mostrou sintonia com o mar e venceu fácil deixando sua adversária em combinação de notas. E Layne Beachley não acreditou na derrota para a defensora do título da etapa e atual campeã mundial do WCT. “A Stephanie realmente está num momento incrível e estou muito orgulhosa dessa energia nela” disse a heptacampeã. A bateria final contou com fortes emoções num confronto entre: Sofia Mulanovich X Stephanie Gilmore. Para festa da torcida australiana, Steph venceu por 33 décimos com notas 9.33 e 7.17, virando nos últimos sob a sul-americana líder do ranking, que somou 8.17 e 8.00 pts. A australiana fatura o Bicampeonato, embolsa US$ 12 mil e soma 1.200 pontos no ranking, alcançando a vice-liderança no ranking. “É muito emocionante balançar o sino pela segunda vez aqui em Bells" comemora a campeã.

15 abril 2008

Ala Feminina com produção internacional

Olá pra todos que amam a energia feminina dentro do mar. O projeto Ala Feminina está de volta e agora conquistamos uma coluna aqui no waves para fortalecer a ligação de toda a comunidade do surf feminino. Aqui você vai poder conferir o melhor do surf feminino com produções exclusivas, fotos, vídeos e muita informação sobre  a história do esporte.

Para quem ainda não conhecia, o projeto nasceu em abril de 2004 durante os circuitos Petrobrás e o Supersurf, quando realizei uma série de filmagens, por mais de dois anos, que originaram o 1˚ DVD de surf feminino com atletas brasileiras: Ala Feminina Brasil. O dvd foi lançado junto com o  festival Ala Feminina de vídeos de surf  em 2006 com mais de 20 vídeos de surf, Tahiti, Maldivas, Hossegor, Peru, Fiji, Austrália, Hawaii. Também foi criado um canal de vídeos na web www.youtube.com/isabellenara e diversos dvds personalizados foram gerados para varias surfistas no Brasil. 

Um projeto pioneiro direcionado as melhores surfistas profissionais nas mais belas praias do mundo. Para comemorar o aniversário de 4 anos, a Editora e Autora do Ala Feminina Isabelle Nara volta com tudo apresentando o projeto 2008 com produções internacionais com as melhores surfistas do mundo. A video maker está morando na Austrália e promete para próximo filme que já está com mais de 70 % do material produzido.

A nossa missão é documentar e divulgar ao público a cultura feminina no esporte radical que mais cresce no mundo, o surf. O nosso objetivo é ampliar a percepção do esporte e promover um resgate cultural, possibilitando o desenvolvimento do esporte, quebrando tabus de preconceitos  e valorizando a mulher dentro dos esportes radicais. Essa essência da Ala Feminina que tem formas únicas e diferentes da pressão do surf masculino mas que tem a sua beleza para conquistar admiradores por todo o planeta. Vamos fazer deste espaço uma verdadeira comunidade de relacionamento e expansão do surf feminino.

O primeiro capítulo Ala Feminina que apresentamos aqui no é o clip do nosso 1˚ dvd. Aproveite e faça parte da Ala Feminina você também! Até a próxima!

 

Realização: Radical Zone Vídeos

Isabelle Nara é jornalista profissional e produtora de vídeos de surf

 

Os nossos contatos:

Comunidade no orkut: Ala Feminina

Comunidade no Freesurfer.com.br - Ala Feminina

Email: alafeminina@gmail.com

O nosso canal de vídeos na web: www.youtube.com/isabellenara

isabellenara.blogspot.com


01 março 2008

Roxy Pro Austrália 2008


Este ano o circuito conta com oito etapas: Austrália Gold Coast e Bells Beach, França Hossegor, Brasil Rio de Janeiro, Austrália Sidney, Peru Mancora e as duas últimas no Hawaii. Lembrando que para conquistar vagas na ala feminina WCT não é uma tarefa fácil. São 10 surfistas classificadas pelo WCT, 6 pelo WQS e 2 convidas. Um total de apenas 18 atletas para disputar o título de melhor surfista do mundo.
O circuito mundial de surf feminino WCT 2008 começou tradicionalmente na costa dourada australiana com a realização do roxy pro. No segundo dia de janela do WCT Australia as mulheres entraram em açåo para as disputas do 1 e 2 fase .  A competição que tem sede no pico de snapper rocks foi novamente transferida para Durambah com ondas em torno de 1 metro. Entre as 18 atletas desta etapa estão duas brasileiras que estrearam bem aqui na Gold Coast, Jacqueline Silva com mais de 10 anos de circuito mundial e que se consagrou bi-campeã do WQS. Jac disputou a 4 bateria do dia, empatou no somatório com a peruana Sofia Mulanovich 13 pts avançando direto para a 3 fase. Silvana Lima 3˚ colocada no ranking final do WCT 2007, entrou na bateria seguinte conseguindo boas notas 14,83 pts passando com tranquilidade para a 3 fase. O Roxy pró ficou 5 dias em espera para melhores condições de surf, retomando no ultimo sábado em Snnaper Rocks o restante das baterias até sair a campeã deste ano. Destque para a peruana Sofia mulanovich que conseguiu na 5˚ bateria do dia o maior somatório da 3˚ fase, 15,50 pts. As brasileiras não conseguiram passar para as 4˚de final – Jacqueline Silva entrou na 7˚ bateria  fazendo 10.8 pts contra a australiana Amee Donohoe 14,90. E Silvana Lima fez a disputa seguinte encerrando com 8,73 versos 12,33 da peruana Júlia de la Rosa.

 Já nas 4˚ de final o melhor somatório desta etapa ficou com a surfista de apenas 15 anos a americana Clarissa More, que fez 17,57 pts. A local Samantha Cornish pegou as melhores ondas das semi-finais atingindo 16,90 pts barrando a sequencia de vitórias de novata Clarissa no roxy pro. Na grande final a sul-americana Sofia Mulanovich venceu Samantha Cornish com 17, 34 pts deixou a australiana em combinação de notas com apenas 7,83 pts. Sofia vence a 1˚ etapa do WCT,  levando 12 mil dólares de premiação e 1200 pts assumindo a liderança do ranking 2008.

 Por Isabelle Nara

 

26 fevereiro 2008

O sonho brasileiro de vivenciar o poder de Superbanks

Depois de cumprir a minha missão em Sydney parti para um sonho antigo de morar na costa dourada australiana, Gold Coast. Resolvi ir de ônibus para admirar a paisagem, são cerca de 12 horas de viagem pelas estradas da Pacific High Way. Antes de sair de Sydney vi um lugar para ficar em Tweed Heads, o bairro que divide os estados de NSW e QLD, apenas uma quadra atrás na praia de Coolangatta (Cooly). E quando vi que estávamos entrando na Gold Coast e ainda já de cara em Cooly já pensei é aqui!! Então percebi que iríamos fazer uma parada e já me manifestei com ansiedade em descer: – O motorista vou para aqui mesmo! Mas para a minha frustração o motorista falou: - Você só pode descer em Surfers Paradadise, há 40 minutos daqui! Passei perto...mas tudo bem sabia que o sonho estava apenas começando fui curtindo o visual da cidade.
Surfers Paradise é o grande centro de Gold mas lá não tem muito de paraíso do surf, são prédios e mais prédios, casas noturnas, a praia é uma bancada que parece a Barra da Tijuca. Nada muito especial, o que me atraiu foi o Rio que corta essa região trazendo uma linda paisagem com as montanhas de fundo. Muitos brasileiros vivem por aqui pois fica perto das escolas de inglês e das oportunidades de trabalho em bares, hotéis e restaurantes.
O pico de Snapper Rocks fica na praia de Rainbow Bay em Coolangatta, o bairro inicial da Gold Coast. Uma região com um ar de interior em que as pessoas sorriem na rua, te cumprimentam, param para os pedestres, com surfshops, escolas de surfe e três surf clubes. A minha 2˚ parada foi direto nesse lugar fascinante com areia branca, um lindo visual e ondas e mais ondas. Um croud que até me assustou na 1˚ impressão mas que traz uma beleza por essa essência de ser uma das maiores raízes no surf.
A emoção de chegar em um lugar pela primeira vez é um êxtase do descobrir, do caminhar pelas mão de Deus, na fé que alimentei durante anos. Pois se a vida é construída nos sonhos, o sentimento de realizar é cercado pela energia do amor. Uma paixão pelas ondas e as raízes do surf. Os dias foram passando e fui me familiarizando com o lugar na espera por boas ondas.
Esta temporada Snapper Rocks deixou a desejar na tão esperada 1˚ etapa do circuito mundial de surf WCT 2008. A sorte bateu poucos dias antes de começar o campeonato, uma grande ondulação de leste trouxe ondas com mais de dois metros, 6-8 pés. E o famosos Superbank mostrou a sua potência quebrando as famosas ondas da costa dourada australiana, Kirra, Green Mountain, Snapper Rocks e um dia épico em Duranbah, um pico ao lado de Snapper.

No 1˚ dia do swell quarta-feira 20 de Fevereiro em Snapper Rock, já as 7 da manhã havia vários fotógrafos e pessoas na praia assistindo a sessão de surf. Um dia com tempo fechado e com um certo vento que fazia com que as ondas não quebrassem tão perfeitas em Snapper, mas já deu para sentir a pressão do point break. Joel Parkinson, Bobby Martinez, Jeremy Flores, Pancho Sullivan já estavam treinando para o início do WCT. O atual campeão mundial Mick Fanning surfou logo cedo em Green Mountain, a 2˚ sessão do Superbank, uma onda mais outside e Duranbah estava “close out!” fechando tudo.

No 2˚ dia também já cheguei bem cedo para coletar imagens para o meu vídeo de surf, dei um check em Snapper mas não estava tão atraente e antes mesmo de montar o tripé algo me levou para Duranbah. Quando subi o morro que divide Snapper e Dbah, olhei as ondas fiquei pasma: “Nossa parece bem melhor”. Estava muito diferente de outros dias. E já com a câmera na mão filmando tudo, vi um tubo de um surfista com os braços abertos, nessa hora me deu uma pilha e já desci para filmar. Encontrei vários surfistas profissionais por lá como: Mick Fanning, Taj Burrow, Cj e Damien Hobgood, Dean Morrison, Bede Durbidge e mais alguns... Tubos mais tubos, a maioria para a direita, irado! Depois eles comentaram que foi o melhor dia dos últimos 6 anos em Duranbah, pois estava liso, grande e com um volume de “power” formando tubos insanos. Na parte da tarde entrou o vento mudando a condição.

Depois no final de tarde fui conferir Kirra que é a ultima sessão da bancada Superbank. Uma onda que eu ainda não tinha visto quebrar de verdade, e quando me deparei com a perfeição do quebra mar: “Gente o que é isso?” Uma direita que forma tubo, sessão de manobra e se der sorte mais tubo. Uma das ondas mais lindas que já vi na minha vida e depois me sentindo realizada pelo longo dia de filmagem parei para apreciar o pôr-do-sol de Kirra.

Já no 3˚ dia sexta –feira começou o trials do quiksilver pro mas em Snapper as ondas não estavam muito boas para filmar, apresentando drop, uma sessão de manobras e a onda já enchia. Então fui para Duranbah conferir o final do swell, ainda com alguns bons tubos mas menores. De tarde a condição começou a mudar para pior, infelizmente. Mas foi uma experiência incrível ver essas raízes do surf quebrar com os melhores do mundo aproveitando o swell com a Alma Surf.

Nos dias seguintes Netuno deu uma trégua no envio das ondas e um dos maiores eventos do circuito mundial de surf, Quiksilver e Roxy Pro, contou com o show exclusivamente realizado pelos surfistas em vez do power das ondas. Adriano de Sousa foi o brasileiro de maior destaque durante a competição, começou avançando direto para a 3˚ fase em cima do campeão mundial CJ Hobgood, depois conquistou o prêmio da expression session, acertou três aéreos sendo que o ultimo foi estratosférico. Na seqüência ganhou a bateria contra o australiano Luke Stedmann top 16 e só foi barrado pelo 8X campeão mundial Kelly Slater. Uma das baterias mais emocionantes, Slater começou forte com notas 8.83 e 9.67 mostrando sede de vitória. Adriano Mineirinho não se abalou e também foi bem aplaudido descolando notas 7.83 e na sua segunda melhor onda fez bonito numa seqüência de manobras conseguiu se igualando a nota do octacampeão 9.67. E o resultado terminou com apenas um ponto de diferença: 18.50 x 17.50 do brasileiro.
No restante o maior fenômeno do surf reinou com performances incríveis nas poucas ondas, bateria por bateria foi avançando até o último confronto do WCT. Kelly Slater conquistou a vitória adiando a sua planejada aposentadoria.
Apenas 20 minutos de Collangatha encontrei mais um paraíso do surf, Burleigh Heads uma parada exótica. O caminho para o surf é magnífico cercado por um parque de reserva ambiental. A visão da onda com as pedras na encosta trazem um ar rupestre, de ilha, mas que se quebra se olharmos para trás com prédios e toda agitação deste lugar que é um dos mais badalados da Gold. O point break é um dos mais consistentes da região com formação de sudeste. De manhã cedo sempre tem umas direitas, 1 metro é o básico, e pode chegar até 3m para os kamikases. Jat Thompson é um dos surfistas do WCT que mora aqui. Tirei tanta foto, para cada lado que se olhava um aspecto diferente. No mais eu continuo morando na Gold Coast e daqui não quero sair tão cedo... Aloha! Próxima parada Bells Beach.