A etapa mais desafiante do tour WCT feminino foi tirada do calendário por tempo indeterminado veja o que os surfistas do WCT masculino acham dessas mudanças
Kelly Slater – Eu acho que Teahupoo muito especial, um lugar onde toda energia se concentra em um só pico. Acredito que algumas surfistas ficaram desapontadas de perder a etapa numa das melhores ondas do mundo.
Bruno Santos –Tahiti para mim é superação. É uma onda difícil e são poucas que surfam bem. Keala Kennely foi a que mais me impressionou com sua disposição para pegar tubos.
Pancho Sullivan – é um onda que intimida muita gente, acho que algumas surfistas não estavam acostumadas com o drop tão intenso e vertical.
Bernado Pigmeu – Eu acho ruim não ter mais o feminino. Para quem é casado e já tem mulher não tem problema. Se tem elas fica aquele clima, elas trazem um brilho para o outside. E outra é que ia ser legal ver a Sil e a Jac nessas ondas.
Raoni Monteiro – É uma etapa perigosa, muita gente não gosta de surfar aqui. Pode ser que por um lado seja bom mas por outro ruim, é um bom pico para treinar tubos. Acho que não podia ter tirado além de ter outras ondas para surfar aqui.
Cory Lopes – Eu acho que a maioria delas gostou da decisão pois é um pico que quando fica grande a onda é muito perigosa com a bancada de reef tão rasa.
Rodrigo Dornelles – Até pra gente do WCT é perigoso, era uma ou outra que se jogava mais. Elas ficavam mais nos dias pequenos e nesse ano ia ser ruim pois não teve ondas nem para o WCT masculino.
ASP ESCLARECE O PORQUE DAS MUDANÇAS NO WCT FEMININO
Segundo a assessora de imprensa da ASP (Associção de Surf profissional) Melissa Buckley a etapa de Fiji saiu no feminino, e também no masculino, por questões politicas de mudança de governo. “A população fijiana está numa espécie de crise contra o atual líder da ilha, como uma guerra civil, então a ASP preferiu preservar a integridade e segurança dos surfistas”, disse Melissa.
Já no caso do Tahiti a etapa foi descartada pois a janela de espera da competição era muito curta para realizar o masculino e feminino juntos. Isso proporcionava as surfistas surfar em condições não muito boas pois os juízes davam a preferência dos melhores momentos aos homens.
Melissa comenta que a ASP não descartou a etapa e que no futuro pretende voltar com a competição no Tahiti só que separado, com um período de realização exclusivo para as meninas. Existem comentários de que saiu por que a etapa feminina é muito perigosa, com algumas surfistas com receio de Teahupoo, não dropando as ondas na bateria ou tomando vacas monstruosas...
Por Isabelle Nara
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